terça-feira, 15 de junho de 2010

Religião

A religião egípcia baseava-se no politeísmo, com deuses em forma de animais (zoomorfismo) ou um misto de homem e animal (antropozoomorfismo). Geralmente, os animais de uma determinada região eram seus protetores: falcões, hipopótamos, crocodilos, leões, chacais protegiam, desde o período pré-dinástico, os diversos nomos. Rá era considerado o criador do universo. Amon era o protetor dos tebanos. Quando a capital do império passou a ser Tebas, os dois deuses tornaram-se um só, Amon-Rá.
Havia também Ísis, Anúbis, Thot e Osíris, entre outros. Acreditava-se que, após a morte, a alma comparecia ao tribunal de Osíris para julgamento de seus atos em vida. Inocentada, a alma poderia voltar a ocupar seu corpo se o mesmo tivesse condições de recebê-la, daí a preocupação com a mumificação dos cadáveres.
Junto ao morto eram colocadas oferendas em forma de alimentos, jóias e armas para utilização no além. Também eram depositados textos com as qualidades do morto, destinados à análise de Osíris, advogando sua absolvição. Esses textos seriam incorporados ao Livro dos Mortos.
Por volta do século XIV a.C., o faraó Amenófis IV decidiu fazer uma reforma radical na religião, implantando a monolatria, ou seja, o culto oficial a um só deus,Aton. Suprimiu o culto aos diversos deuses e se autodenominou Akhenaton (filho do Sol). Alguns historiadores grafam seu nome como Ikhmaton (Aton está satisfeito).
Após sua morte, seu sucessor Tutancâmon restabeleceu o politeísmo e o prestígio dos sacerdotes. A reforma de Amenófis não agradou ao povo, porém conseguiu uma centralização temporária do poder religioso

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